Os atos decoloniais, em suas diversas dimensões e intensidades, geram movimentos desafiadores que abrem brechas e provocam desmoronamentos de narrativas e estruturas que têm impedido os fluxos de outros modos de ser e estar no mundo. Este projeto busca fomentar redes e abrir espaços para trocas poéticas e práticas críticas que articulem perguntas que artistas e educadoras/es têm elaborado desde suas experiências – pessoais e coletivas – com as constantes turbulências políticas, sociais, econômicas, culturais e ambientais que enredam nosso planeta e atravessam os nossos coditianos.

Convidamos as pessoas interessadas para participar do primeiro curso deste Ciclo de Práticas Decoloniais, chamado O fazer decolonial na arte. Ele acontecerá em 6 módulos ministrados por um grupo de artistas que, de formas diversas, propõe fazeres, sentires e reflexões que apontam para a relevância da arte nos processos de descolonização de instituições, percepções, fazeres e visualidades. Os diálogos entre arte e decolonialidade nos movem a buscar – desde outras epistemologias, cosmogonias, subjetividades e narrativas – a liberação das múltiplas formas de ser, saber, perceber, fabular, fazer e sentir num mundo em queda que, justamente enquanto cai, abre-se a tantas outras possibilidades de existência.